O PDT deve liberar os dois vereadores por Cuiabá, Adevair Cabral e Renivaldo Nascimento, para mudarem de partido. Desse modo, a sigla ficará sem representação na Câmara de Cuiabá. Após a saída do governador Pedro Taques do PDT, ambos resolveram seguir o chefe do Executivo estadual em sua filiação ao PSDB. Para isso, aguardam a confirmação da “janela” que permitirá aos vereadores e deputados mudarem de partido.

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As dúvidas sobre a constitucionalidade do texto aprovado esta semana na Câmara Federal, e se há tempo hábil para a mudança, porém, ainda não permitem que os parlamentares tenham a segurança jurídica necessária para mudar de sigla. Sem intenção de frear a debandada anunciada, a direção do PDT decidiu autorizar a desfiliação.

“Vamos dar ao Renivaldo e ao Adevair a carta autorizando os dois a saírem do partido. Não vamos prender ninguém que não quer ficar no PDT. Porém, eu não posso autorizar a saída deles sozinho, então o Zeca Viana (presidente regional) ou o Carlos Lupi (presidente nacional) precisam assinar também”, informou o presidente do PDT em Cuiabá, o empresário José Augusto Curvo “Tampinha”.

O presidente observou que, apesar da redução de tamanho provocada pela saída de Taques da sigla, o PDT receberá novas filiações em diversos municípios. “Em Cuiabá mesmo há pré-candidatos a vereador que estão esperando a saída do Adevair e do Renivaldo para se filiar, em função das bases eleitorais e da dificuldade que eles teriam para se eleger se os dois continuassem no partido”, disse.

Outro pré-candidato que está em negociação para se filiar ao PDT é o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB). Ele ainda não “bateu o martelo”, mas vê na sigla trabalhista melhores chances de viabilizar uma candidatura a prefeito do que no PMDB, onde foi “fritado” em 2014 ao tentar se lançar candidato a governador.