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Dilma conversará com líderes da base aliada antes de anunciar reforma

G1

Após se reunir com a coordenação política do governo no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff decidiu nesta segunda-feira (21) conversar com os líderes da base aliada da Câmara e do Senado para debater a reforma administrativa proposta para reduzir o número de ministérios, informou a Presidência.

As mudanças na Esplanada dos Ministérios propostas por Dilma prevê, além do corte de ministérios, a redução no número de cargos comissionados. Segundo estimativas da equipe econômica, a economia com essas medidas pode chegar a R$ 200 milhões.

Segundo o Planalto, a presidente da República pretende anunciar até a próxima quarta-feira (23) quais pastas serão cortadas. O anúncio da reforma, informou o governo, será feito “no momento adequado”, após o encontro de Dilma com os líderes partidários.

Ao longo das últimas semanas, Dilma tem se reunido com integrantes do primeiro escalão para elaborar os cortes de pastas. Além da redução no número de minsitérios, o Executivo deverá ainda nesta semana ao Congresso Nacional propostas que reduzam gastos e elevem a arrecadação federal.

Entre essas medidas, está a que cria um novo imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que destinará recursos para a Previdência Social. De acordo com a Presidência, o governo ainda não decidiu quando enviará a proposta ao Congresso, mas isso deve ocorrer ainda esta semana.

Coordenação política
De acordo com a Presidência, além da discussão sobre a reforma administrativa, os integrantes da coordenação política trataram do envio ao Congresso Nacional da proposta de recriação da CPMF.  Assessores do governo sinalizaram que até quarta-feira haverá definição sobre o conteúdo das propostas que serão enviadas ao Legislativo.

Dilma também tratou com seus conselheiros sobre os vetos presidenciais que devem ser analisados nesta terça (22) pelos congressistas. O governo tenta convencer os integrantes da base a manter os vetos presidenciais, entre os quais o que barra o reajuste de até 78% a servidores do Judiciário.
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