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CPMF terá papel importante no crescimento, diz Levy

G1

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou, em evento na Fundação Getúlio Vargas, na manhã desta segunda-feira (5), que a Contribuição Monetária sobre Movimentação Financeira, a CPMF, “até agora tem mostrado papel muito importante” para o país ter a receita necessária, “que é o que o vai fazer a gente crescer em 2016”.

“A CPMF até agora tem mostrado papel muito importante, como ela teve na época do Fernando Henrique Cardoso. Quando o presidente teve que trazer o Brasil de volta para uma rota de equilíbrio, ele obviamente contou com a CPMF. Demorou uns mesesinhos, mas foi fundamental na aquitetura de reequilíbro naquela época”, declarou.

O ministro voltou a dizer que o imposto será provisório e que servirá para o governo criar "uma ponte para se chegar com segurança aonde a gente quer. E essa segurança, esse aonde a gente quer, é um país que vai ter mais investimento, um país em que gente vai ter a infraestrutura funcionando melhor”.

“Então, a gente faz esse 1, 2 e 3. Acerta o orçamento, a gente vai ver a economia crescendo rápido, os juros caindo, porque vai ter menos risco na economia, e tratar do médio prazo para evitar qualquer voo de galinha, porque o que a gente quer é crescimento rápido, já, e duradouro”.

Reforma ministerial
A respeito da reforma ministerial, Levy declarou que “focar para trazer estabilidade fiscal no Brasil é fundamental para gente ter crescimento. Assim a gente vai ter crescimento e crescimento rápido. A experiência em várias ocasiões, inclusive no começo do governo Lula, demostrou que, ao acertar fiscal, o crescimento vem em poucos meses”.

Votação dos vetos
O ministro comentou ainda que a votação dos vetos presidenciais ao aumento de gastos pelo Congresso acontecerá nesta terça-feira (6). De acordo com ele, "cada veto que é mantido, é um imposto a menos que a gente tem que pagar e um passo à frente em a gente voltar a crescer”.

“E depois a gente tem a discussão do orçamento do 2016, em que vai ser fundamental continuar olhando o lado da despesa, ver como a gente vai tratar a despesa em longo prazo, em particular, a despesa obrigatória, que é grande no Brasil. E também fazer todos os passos necessários para gente ter um orçamento forte, orçamento que traga confiança e nos ponha numa trajetória de crescimento já”.
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