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Dilma comanda primeira reunião da coordenação política após reforma

G1

Um dia após concluir a reforma ministerial e dar posse aos novos integrantes do primeiro escalão, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira (6), no Palácio do Planalto, pela primeira vez, com os integrantes da coordenação política do governo.

Dilma convocou à sede do Executivo federal o vice-presidente Michel Temer, os ministrosJaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além dos líderes do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), e no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT-CE).

A coordenação política do governo se reúne semanalmente e define as estratégias políticas que o governo adotará ao longo da semana. Nesses encontros, o grupo também articula, junto aos líderes da Câmara e do Senado, como a base aliada votará em projetos que interessam ao Executivo.

Uma semana após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fazer uma manobra para adiar a análise dos vetos presidenciais, o Congresso Nacional tentará realizar uma sessão nesta terça para analisar os itens da chamada “pauta-bomba” barrados por Dilma.

A sessão desta terça será o primeiro teste para o governo no Congresso após a reforma ministerial anunciada na última sexta-feira (2)com o objetivo de recompor a base aliada, evitar novas derrotas no parlamento e assegurar a governabilidade. Com as mudanças no primeiro escalão, a presidente reduziu o número de ministérios (de 39 para 31), mas ampliou a participação no governo do PMDB, que controlava seis ministérios e passou a ter sete.

Nesta segunda-feira (5), véspera da votação dos vetos, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, novo responsável pela articulação política do governo, se reuniu com os líderes da base aliada na Câmara e no Senado para articular a votação dos vetos.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a retomada dos projetos vetados geraria um impacto de R$ 23,5 bilhões no ano que vem. Os gastos em quatro anos – até 2019 – somarão R$ 127,5 bilhões, de acordo com a pasta.

A presidente decidiu inclusive adiar a visita oficial que faria à Colômbia entre domingo (4) e segunda-feira para a próxima quinta (8). Além de ter tomado a decisão para dar posse aos novos ministros na segunda-feira, Dilma também mudou a data da viagem para poder acompanhar a análise dos vetos a projetos da pauta-bomba pelo Congresso Nacional, segundo apurou o G1.
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