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Corregedoria do TJ é que vai decidir se juiz Alex será removido ou não

Da Redação - Thalita Araújo

A reunião realizada durante a tarde e noite de ontem, 31, em Cáceres, proposta pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Francisco Faiad para “acalmar os ânimos” na cidade, terminou com a manutenção do pedido para que todos os atos do juiz Alex Figueiredo sejam apurados pela Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça

O clima na cidade estava tenso, devido à relação conflituosa formada entre o citado juiz e um grupo de advogados da cidade. O magistrado é alvo de várias representações, ao mesmo tempo em que é defendido fortemente por outro grupo no município.

Na reunião, Faiad informou aos advogados que pediu à Corregedoria do Judiciário Estadual para que faça um levantamento dos atos do magistrado. A decisão de remoção ou não do juiz caberá à Corregedoria do TJ.

Alex Nunes Figueiredo é juiz substituto em Cáceres e, durante as discussões, a classe relembrou algumas críticas recebidas por parte do magistrado, que já chegou a citar que o advogado em Mato Grosso pensa estar acima dos outros e poder fazer o que bem entender.

Na reunião a classe também chegou a discutir – e repudiar – o uso de escutas telefônicas em escritórios de advocacia e entre advogados e clientes. Por conta desse tipo de gravação é o juiz Alex decretou a prisão de duas advogadas em Cáceres, durante Operação Volver, no mês de julho.

O conselheiro federal Ussiel Tavares declarou que “A escuta telefônica ou grampo não pode ser o primeiro instrumento de uma investigação, mas o último. O que está acontecendo hoje é exatamente o inverso. Isso é um atentado a liberdade”.
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