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Notícias / Variedades

Série coloca pessoas para sofrer por um mês

Folha de S.Paulo

Morgan Spurlock está de volta. Famoso pelo documentário "Super Size Me: A Dieta do Palhaço" (2004), em que passou 30 dias se alimentando apenas de produtos do McDonald's, ele repete a fórmula em "30 Dias", que está na terceira temporada.

A proposta da série é viver um mês em situações contrárias ao estilo de vida dos participantes. A diferença, agora, é que Spurlock não é sempre o personagem principal. Ele cede o lugar a pessoas comuns, mas fica como apresentador. A estreia desta temporada foi com minas de carvão. Spurlock retornou à Virgínia Ocidental, onde nasceu em 70, para assumir a rotina de um minerador.

Doenças pulmonares são problemas rotineiros, e ele mostra como os trabalhadores reagem a isso --basicamente, ignorando o risco e trabalhando sem máscaras de proteção, por serem desconfortáveis.

Um momento polêmico foi o exame que Spurlock e seu anfitrião, minerador havia 35 anos, fizeram para detectar pneumoconiose (doença frequente em quem trabalha com carvão). Assistindo aos programas, percebe-se semelhança com Michael Moore, de "Tiros em Columbine". Os dois tentam provar seus pontos de vista de forma incisiva, deixando pouco espaço para o outro lado.

Entre outros temas abordados, estão a vida em cadeira de rodas e a adoção de filhos por homossexuais. O quinto episódio, que vai ao ar amanhã, mostra uma defensora do controle de armas vivendo com uma família de aficionados por armas.
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