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Cristiano Ronaldo planeja jogar mais oito anos e não quer ser treinador

Globo Esporte

Com três Bolas de Ouro nas mãos, centenas de prêmios, um museu, uma estátua, um filme sobre a sua carreira e mais de 500 gols marcados, Cristiano Ronaldo agora só pensa em se manter no topo por mais alguns anos antes de encerrar a sua carreira. A obsessão que sentia no passado por conquistar o título de melhor do mundo se transformou em serenidade para enfrentar os anos que ainda tem pela frente. Em conversa informal com Gary Neville, dentro da sala onde foi exibido o seu filme pela primeira vez em Londres, o ídolo revelou algumas curiosidades da sua vida e carreira aos convidados presentes. O GloboEsporte.com acompanhou o momento. 

- O que eu mais quero agora? Agora eu só penso em me manter assim por alguns anos. Acreditem que o mais difícil é realmente se manter no topo. Eu estou neste mundo há vários anos e trabalho todos os dias para competir no mais alto nível. Eu ainda quero jogar mais sete, oito anos e quero estar no topo sempre - admitiu o camisa 7 do Real Madrid, sem dar pistas sobre seu futuro imediato. 

Antes de terminar a carreira, Cristiano Ronaldo já confessou que pensa em morar nos Estados Unidos, mas não escolheu o que pretende fazer depois. Uma coisa é certa: o cargo de treinador não está entre as opções.

- Sou sincero. Agora eu não me vejo sendo um treinador. Não penso em seguir essa carreira, mas quem sabe daqui a uns cinco anos eu posso mudar de ideia. 

O artilheiro do Real Madrid também voltou abordar a rivalidade com Messi que está muito presente no filme. O realizador decidiu montar a história sobre o dia a dia de Cristiano Ronaldo até a conquista da terceira “Bola de Ouro”. A sombra do camisa 10 argentino estava sempre lá, inclusive era tema de conversa entre os dois empresários da Gestifute que gerem a carreira do craque. Os quatro prêmios consecutivos de melhor do mundo conquistados por Messi feriram o orgulho do jogador português, que confessou no longa não aguentar mais ir a Zurique ver o atacante do Barcelona vencer. 

- Tinha de ganhar mais “Bolas de Ouro” - afirmou no documentário. Uma frase que o jogador quis explicar aos convidados presentes. 

- Eu senti que em alguns momentos o público não foi justo comigo. Os meus números sempre foram muito bons e eu trabalho mais do que todos os outros, estava sempre e era difícil ir lá e não vencer o prêmio.

Tudo mudou precisamente quando a equipe de filmagem e produção deste documentário começou a acompanhar a vida de Cristiano Ronaldo. 

- Planejávamos fazer três dias de filmagem, eles acabaram ficando comigo um ano e meio - sorriu CR7. 


As gravações duraram 14 meses e foi nesse período que o jogador conquistou duas “Bolas de Ouro” e venceu a segunda e desejada Liga dos Campeões pelo Real Madrid. 
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