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Com acordo, ideia de campeonato paralelo à F-1 é sepultada
Folha de S.Paulo
A ideia de um campeonato paralelo à F-1 a partir do ano que vem foi abandonada de vez.
A FIA, entidade que dirige o esporte, anunciou no sábado que o novo Pacto de Concórdia foi assinado pelo presidente Max Mosley e pelos 12 times inscritos para o Mundial de 2010 --a BMW, que semana passada anunciou que deixará a categoria, não assinou.
A equipe, financiada pela montadora alemã, conseguiu prorrogar o prazo para sua assinatura até o próximo dia 5, para que tenha tempo de definir se irá tentar um comprador, como aconteceu com a Honda no fim do ano passado, adquirida mais tarde por Ross Brawn.
O Pacto é basicamente um contrato entre a FIA, a Formula One Managment, empresa de Bernie Ecclestone e detentora dos direitos comerciais da F-1, e as equipes e define as bases pelas quais os participantes recebem dinheiro por tomar parte do campeonato.
"O novo Pacto de Concórdia, que vai até o dia 31 de dezembro de 2012, é uma continuação do Pacto de Concórdia de 1998, que inclui decisões tomadas por grupos de trabalho e comissões, através das quais todos os times terão direito de voto antes de serem submetidos à aprovação do Conselho Mundial", afirma o comunicado divulgado no sábado pela entidade.
Esta era uma das principais reclamações dos dirigentes de times, que diziam que, com o vencimento do último acordo, a categoria passou a ser comandada por Mosley de maneira unilateral, sem que eles tivessem direito de participação.
A falta de um novo Pacto de Concórdia foi um dos maiores pontos de discórdia entre a FIA e a Fota, a Associação das Equipes de F-1, que, insatisfeita, chegou até a anunciar a criação de uma categoria paralela.
A maior reclamação da associação era é a imposição de um teto orçamentário de R$ 129 milhões para a temporada que vem em troca de liberdades técnicas. Além de considerar o valor baixo, a Fota temia a forma como isso seria fiscalizado.
Outro motivo de descontentamento do grupo das equipes era o fato de assim o Mundial passar a ter dois regulamentos distintos e, consequentemente, duas categorias na mesma.
No comunicado de sábado, a FIA afirma que além do Pacto de Concórdia, o Conselho Mundial da entidade aprovou um regulamento técnico e esportivo ligeiramente modificados para o ano que vem. "Estas novidades foram acordadas entre FIA e times e devem ser publicadas brevemente."
A entidade que comanda o automobilismo ainda divulgou em seu comunicado que chegou a um acordo com as escuderias para a redução orçamentária a partir de 2010.
"Como foi definido em 24 de junho, em Paris, os times concordaram em diminuir os gastos, numa tentativa de chegar ao nível do início dos anos 90."
A assinatura de um novo Pacto de Concórdia também era uma exigência de Max Mosley para não se candidatar à reeleição no pleito de outubro, como ficou combinado com os times.
A FIA, entidade que dirige o esporte, anunciou no sábado que o novo Pacto de Concórdia foi assinado pelo presidente Max Mosley e pelos 12 times inscritos para o Mundial de 2010 --a BMW, que semana passada anunciou que deixará a categoria, não assinou.
A equipe, financiada pela montadora alemã, conseguiu prorrogar o prazo para sua assinatura até o próximo dia 5, para que tenha tempo de definir se irá tentar um comprador, como aconteceu com a Honda no fim do ano passado, adquirida mais tarde por Ross Brawn.
O Pacto é basicamente um contrato entre a FIA, a Formula One Managment, empresa de Bernie Ecclestone e detentora dos direitos comerciais da F-1, e as equipes e define as bases pelas quais os participantes recebem dinheiro por tomar parte do campeonato.
"O novo Pacto de Concórdia, que vai até o dia 31 de dezembro de 2012, é uma continuação do Pacto de Concórdia de 1998, que inclui decisões tomadas por grupos de trabalho e comissões, através das quais todos os times terão direito de voto antes de serem submetidos à aprovação do Conselho Mundial", afirma o comunicado divulgado no sábado pela entidade.
Esta era uma das principais reclamações dos dirigentes de times, que diziam que, com o vencimento do último acordo, a categoria passou a ser comandada por Mosley de maneira unilateral, sem que eles tivessem direito de participação.
A falta de um novo Pacto de Concórdia foi um dos maiores pontos de discórdia entre a FIA e a Fota, a Associação das Equipes de F-1, que, insatisfeita, chegou até a anunciar a criação de uma categoria paralela.
A maior reclamação da associação era é a imposição de um teto orçamentário de R$ 129 milhões para a temporada que vem em troca de liberdades técnicas. Além de considerar o valor baixo, a Fota temia a forma como isso seria fiscalizado.
Outro motivo de descontentamento do grupo das equipes era o fato de assim o Mundial passar a ter dois regulamentos distintos e, consequentemente, duas categorias na mesma.
No comunicado de sábado, a FIA afirma que além do Pacto de Concórdia, o Conselho Mundial da entidade aprovou um regulamento técnico e esportivo ligeiramente modificados para o ano que vem. "Estas novidades foram acordadas entre FIA e times e devem ser publicadas brevemente."
A entidade que comanda o automobilismo ainda divulgou em seu comunicado que chegou a um acordo com as escuderias para a redução orçamentária a partir de 2010.
"Como foi definido em 24 de junho, em Paris, os times concordaram em diminuir os gastos, numa tentativa de chegar ao nível do início dos anos 90."
A assinatura de um novo Pacto de Concórdia também era uma exigência de Max Mosley para não se candidatar à reeleição no pleito de outubro, como ficou combinado com os times.