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CPI para investigar MPE é resultado de empolgação com Eder Moraes, avalia deputado

Da Redação - Jardel P. Arruda

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a emissão de R$ 10 milhões em cartas de crédito para promotores e procuradores do Ministério Público Estadual (MPE) seria fruto de uma empolgação com o depoimento de Eder Moraes à CPI da Sonegação Fiscal, no qual o ex-secretário de Estado, investigado na Operação Ararath, levou documentos que comprovariam fraudes.

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Essa é a análise que o deputado estadual Zeca Viana (PDT) fez durante participação no Jornal do Meio Dia, da Gazeta, na sexta-feira (27). Único parlamentar a não assinar pela abertura da CPI das Cartas de Crédito do MPE, ele considera a atitude dos colegas como um empolgação momentânea.

“Pela minha convicção, esse não era o momento de se abrir uma nova CPI. Já temos três abertas, nenhuma conclusa. Acredito que tudo isso foi uma empolgação com o depoimento do Eder Moraes. Ele foi lá na CPI da Sonegação, falou que levou provas”, ponderou o pedetista.

Influência

Zeca Viana ainda voltou a levantar suspeitas sobre a influência do Poder Executivo na CPI. Segundo ele, como o líder do Governo, Wilson Santos (PSDB), tomou a frente no recolhimento das assinaturas, isso indicaria, no mínimo, aval do governador Pedro Taques (PSDB). “O líder do governo não faz nada sem autorização”, afirmou.

O próprio governador e o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, negaram veementemente qualquer influência ou interesse do Executivo na criação da CPI do MPE.
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