Mano Menezes comunicou ao Cruzeiro no final desta manhã que aceitou a proposta do Shandong Luneng, da China. Com uma oferta salarial de cerca de R$ 1,6 milhão mensais, livre de impostos, o ex-comandante da seleção brasileira não resistiu à chance de fazer sua independência financeira. O anúncio do time dos brasileiros Diego Tardelli, Aloísio e Jucilei depende agora da negociação da multa rescisória de R$ 7 milhões com o clube.

O presidente Gilvan de Pinho Tavares quer receber o valor à vista.

A saída de Mano surpreendeu a diretoria celeste.

Ele tinha contrato até dezembro de 2017 e havia se comprometido inicialmente a fazer um trabalho de longo prazo após se afastar do mercado e viajar à Europa para fazer o curso da Uefa para treinadores.

Para o seu lugar, a cúpula cruzeirense pensa em efetivar o atual auxiliar Deivid, que faz parte da comissão técnica permanente do clube.

Existe um clamor por parte dos atletas nesse sentido, conforme revelado anteriormente pela reportagem.

O interesse do Shandong Luneng por Mano Menezes havia sido antecipado pelo ESPN.com.br e foi oficializado nesta semana. Os cartolas mineiros estiveram durante toda a manhã da última terça-feira reunidos em Belo Horizonte discutindo o que fazer. O presidente Gilvan de Pinho Tavares cancelou na noite passada a sua participação em uma debate em um evento jurídico.

No futebol chinês, o ex-corintiano substituirá o compatriota Cuca, que está retornando ao Brasil e aguarda o desfecho do Brasileiro para decidir o seu destino.

Mano morou durante toda a sua passagem pelo Cruzeiro na Toca da Raposa II, centro de treinamento dos profissionais do clube. Ele foi anunciado em setembro como substituto de Vanderlei Luxemburgo em setembro e acabou sendo o responsável por fazer o time saltar da briga contra o rebaixamento para a luta por uma vaga na Libertadores.

Ao todo, ele esteve à frente da equipe por 15 jogos, com oito vitórias, seis empates e uma derrota. A invencibilidade atual é de 13 partidas.