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Ezequiel Fonseca cogita rompimento de seu partido com o governo: "O PP está bem dividido”
Da Redação - Paulo Victor Fanaia
A Câmara dos Deputados deve decidir em sessão extraordinária marcada para esta segunda-feira (7) os nomes que irão compor a comissão especial que avaliará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O deputado do Mato Grosso pelo Partido Progressista, Ezequiel Fonseca, concedeu entrevista ao Olhar Direto. Ele diz que não irá compor a Comissão, mas adianta que o partido da base aliada do governo poderá romper com o Partido dos Trabalhadores: “O PP está bem dividido”.
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Até as 18h de hoje os partidos deverão anunciar os nomes que irão compor o colegiado. Ao todo, serão 65 integrantes titulares e 65 suplentes. Eles irão julgar a partir desta semana se as acusações formuladas pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e assinadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), procedem.
O Olhar Direto conversou com o deputado Ezequiel Ângelo Fonseca (PP-MT). Ele garante que as reuniões do partido estão intensas em Brasília, mas ainda sem um posicionamento definitivo: "O Partido Progressista está bem dividido”.
O deputado explica que desde a última quinta-feira (3) não está em Brasília. Ele esteve em Juína e em Campos de Julho neste fim de semana, para cumprir uma agenda de reuniões e entrega de equipamentos. Ezequiel não teve seu nome cogitado para compor o colegiado, mas adiantou que o PP, que terá quatro representantes, só irá se reunir com o PT depois de tomada uma decisão.
Ainda de acordo com o deputado, o PP, que é da base do governo, nesse momento estão ocorrendo em Brasília diversas reuniões com lideranças do Partido. Eles estão divididos entre seguir a posição do deputado Esperidião Amin (PP-SC), pela manutenção da aliança, ou pelo rompimento com o Partido dos Trabalhadores (PT), posição defendida pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A indecisão incomoda Ezequiel. "Nós somos da base aliada, e não ficar decidido de que lado está... fica difícil", avalia o deputado. Mas sobre o futuro do processo de impeachment, não tem dúvidas: "A cobra irá fumar".
Por enquanto, dos oito representantes de Mato Grosso no Congresso, apenas o deputado federal Ságuas Moraes (PT) é publicamente contrário ao impeachment da presidente.
O Olhar Direto conversou com o deputado Ezequiel Ângelo Fonseca (PP-MT). Ele garante que as reuniões do partido estão intensas em Brasília, mas ainda sem um posicionamento definitivo: "O Partido Progressista está bem dividido”.
O deputado explica que desde a última quinta-feira (3) não está em Brasília. Ele esteve em Juína e em Campos de Julho neste fim de semana, para cumprir uma agenda de reuniões e entrega de equipamentos. Ezequiel não teve seu nome cogitado para compor o colegiado, mas adiantou que o PP, que terá quatro representantes, só irá se reunir com o PT depois de tomada uma decisão.
Ainda de acordo com o deputado, o PP, que é da base do governo, nesse momento estão ocorrendo em Brasília diversas reuniões com lideranças do Partido. Eles estão divididos entre seguir a posição do deputado Esperidião Amin (PP-SC), pela manutenção da aliança, ou pelo rompimento com o Partido dos Trabalhadores (PT), posição defendida pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A indecisão incomoda Ezequiel. "Nós somos da base aliada, e não ficar decidido de que lado está... fica difícil", avalia o deputado. Mas sobre o futuro do processo de impeachment, não tem dúvidas: "A cobra irá fumar".
Por enquanto, dos oito representantes de Mato Grosso no Congresso, apenas o deputado federal Ságuas Moraes (PT) é publicamente contrário ao impeachment da presidente.