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Medeiros afirma que impeachment é prova de que autoridades não são mais “Deus na Terra”

Da Redação - Naiara Leonor

O líder do PPS no Senado Federal, José Medeiros, defendeu o impeachment como ato democrático e de mudança na realidade política do país, em seu pronunciamento na última quarta-feira (09), em Brasília. Na ocasião, o senador mato-grossense afirmou que este é um momento de fortalecimento da democracia com o cumprimento das leis sendo exigido de todos, inclusive dos ‘poderosos’.

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José Medeiros afirmou que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está consolidando a democracia brasileira. “A nossa democracia está em ebulição. Neste momento, a Constituição brasileira está sendo plenamente atendida e a democracia está plenamente se fortalecendo. A realidade é que mudou, e muitos teimam em não aceitar”, declarou.
 
Durante pronunciamento, ocorrido nesta quarta-feira (09), o senador também disse que as instituições do país são sólidas, o que tem permitido a aplicação das leis sobre os poderosos, trazendo uma realidade nova no país.
 
“Os tempos mudaram. O poder não é mais aquele poder absolutista que passava por cima das leis. Essa realidade não vige mais. Esse procedimento pelo qual está passando a presidente Dilma, ao contrário de enfraquecer a democracia, a fortalece. Chegou o momento no Brasil em que a lei começa a ser exigida de todos, do mais simples brasileiro à presidente da República”, afirmou o senador.
 
José Medeiros citou casos recentes, como a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), para exemplificar como as autoridades não são mais “Deus na Terra” e como órgãos como o Ministério Público, a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) estão fortalecidos.
 
O senador de Mato Grosso criticou a linha de defesa do governo segundo a qual o processo de impeachment seria um “golpe” contra a presidente Dilma. Para José Medeiros, essa argumentação é uma “cortina de fumaça” e querer jogar a opinião pública contra as decisões das instituições é que pode ser configurado como um golpe.

Confira o pronunciamento do Senardo José Medeiros:

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