O deputado federal Victório Galli (PSC), um dos únicos políticos presentes durante a manifestação contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT), endossou o discurso para a saída da petista e afirmou que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), é mais político e poderá oxigenar o cenário. Ele ainda alfinetou os colegas que não se posicionaram: “Quem fica em cima do muro é tijolo”.

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“Eu voto a favor do povo e ponto final. Precisamos limpar tudo, fazer uma limpeza geral. Mas só da Câmara aceitar a admissibilidade do impeachment, o dólar caiu e a bolsa melhorou. O PMDB também está lá, mas vamos ter um fôlego, vai oxigenar mais a política. O Michel Temer é mais político, sabe conversar, é muito articulista, acredito que vai melhorar”, declarou o político em meio a manifestação.
 
Galli também acredita que a decisão tem que ser da Cãmara de deputados e não do Supremo Tribunal Federal (STF): “Na minha avaliação, acho negativo que o Supremo decida. Se a Câmara aprovar, é o suficiente. 11 ministros não representam o povo, quem representa são os 513 parlamentares. No meu entendimento, quem foi feito para ficar em cima do muro é tijolo e não sou isso. Os demais (que não se posicionaram), cada um assume com seus compromissos”.
 
“Estou aqui porque sou cidadão brasileiro, estou junto com o povo, vendo a necessidade de mudança, não da para aguentar mais este desgoverno que está acontecendo. Não queria isso, é muito ruim para a nação, mas precisamos disto. È muito imposto para nós e ainda estão querendo ressuscitar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)”, finalizou o deputado.