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Brustolin afirma que Leis irresponsáveis de carreira causarão impacto de R$ 70 milhões em janeiro

Da Redação - Jardel P. Arruda

O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, afirmou que leis de carreira que preveem aumento salarial de servidores do Governo de Mato Grosso causarão um impacto de R$ 70 milhões na folha de pagamento de janeiro de 2016. Durante o balanço das ações da Sefaz em 2016, na quarta-feira, 23, ele qualificou a aprovação de algumas carreiras como “irresponsáveis”.

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“A aprovações de algumas leis de carreiras irresponsáveis vão causar um impacto de R$ 70 milhões na folha de janeiro. Vai ser um mês difícil”, disse o secretário, sem citar as aprovações discriminadamente. Ele explicava um dos motivos de o Estado precisar virar dezembro de 2015 para janeiro de 2016 com um caixa de R$ 400 milhões

O Estado possui mais de 100 mil servidores, que correspondem a uma folha salarial de mais de R$ 610 milhões ao mês. Por ano, os salários dos servidores custam mais de R$ 8,1 bilhões. Atualmente isso corresponde a cerca de 52% da receita corrente líquida estimada.

Esse gasto com pessoal terá de reduzir, pois extrapola o limite prudencial estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 49%. O próprio secretário afirma que Mato Grosso e tem dois quadrimestres para resolver esse problema. “Entre as medidas a serem tomadas constará o enxugamento da máquina, redução voluntária da carga horária, aumento da receita e mudar a trabalhar com a gestão da previdência”, pontuou.

O Governo vai anunciar 18 medidas para alcançar essa meta. Entre elas, estará a demissão de funcionários, a criação de um plano de redução de carga horária através de voluntariado, gestão da previdência formas de aumentar a arrecadação. 
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