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Notícias / Economia

Fim da deflação de alimentos provoca alta do IPC-S, avalia FGV

AE

 O fim da queda nos preços de Alimentação (de -0,12% para 0,24%) levou à taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) até 7 de março, que subiu 0,35%, após apresentar aumento de 0,21% no resultado anterior. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nessa classe de despesa, foram detectadas aceleração de preços e fim de deflação, respectivamente, em hortaliças e legumes (1,49% para 1,94%) e em frutas (-3,30% para 0,37%). Isso puxou para cima a taxa de variação de preços no grupo dos alimentos. 

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco registraram aceleração de preços, ou deflação menos intensa, na passagem do IPC-S até 28 de fevereiro para o índice até 7 de março. Além do grupo dos alimentos, é o caso de Habitação (de 0,25% para 0,28%); Vestuário (de -0,71% para -0,27%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 0,72%); e de Transportes (de 0,66% para 0,72%). As outras duas classes de despesa apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,49% para 0,46%); e de Despesas Diversas (de 0,18% para 0,12%).

A FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em manga (30,77%), aluguel residencial (0,78%) e açúcar refinado (10,67%). Já as mais significativas quedas de preços foram apuradas em tomate (-13,22%), maçã nacional (-21,96%) e maracujá (-24,86%).
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