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Bebê de dois anos morreu em decorrência de asfixia por confinamento, aponta laudo

Da Redação - Patrícia Neves

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Frederico Gezoni, de dois anos, morreu em decorrência asfixia por confinamento. A criança foi esquecida no interior do veículo do pai, o delegado Geraldo Gezoni, que atua na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde de terça-feira, 26 de janeiro. A criança permaneceu entre quatro e cinco horas dentro do carro.
 
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Conforme o boletim de ocorrência, a equipe de plantão da DHPP  foi acionada para atender ocorrência de liberação de corpo, no Pronto-Atendimento da Unimed, na Rua Barão de Melgaço, na capital. Minutos antes, o delegado Geraldo Gezoni havia entrado em contato com a delegacia e informado que seu filho tinha acabado de falecer e que fossem tomadas todas as providências para a liberação do corpo.

No hospital, os delegados Fausto José Freitas da Silva e André Renato Gonçalves, que respondem interinamente pela DHPP, conversaram com o delegado Geraldo Gezoni Filho. Muito abalado emocionalmente, Geraldo Gezoni relatou que por volta das 14 horas de terça-feira (26) estava levando o filho para escola e que a criança dormia na cadeirinha no banco traseiro de seu veículo, quando foi acionado pelos policiais para tomar providências referentes a um preso que precisava ser encaminhado ao presídio.

O delegado era o plantonista do dia e foi para a delegacia. Ele estacionou o carro no pátio e acabou esquecendo o filho dentro. Depois de tomar todas as providências, no final do dia, saiu da unidade com a intenção de buscar o filho na escola junto com a esposa. Já no prédio onde o casal mora, a esposa ao entrar no carro percebeu a criança desmaiada. Eles tiraram o menino na tentativa de reanimá-lo, mas sem sucesso, seguiram para o Pronto Atendimento da Unimed, onde foi constatada a morte.
 
A criança foi enterrada na tarde de quarta-feira, 27, no  Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.

 
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