Mesmo que não provoque novos arranhões, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério Público de Mato Grosso degringolou de vez a relação do Assembleia Legislativa e a Procuradoria Geral de Justiça. Basta citar que o procurador-geral Paulo Prado voltou a sugerir, nesta quinta-feira (28), que o Poder Legislativo investigue os casos suspeitos de servidores que teriam sido efetivados de maneira irregular. O Ministério Público ingressou com várias ações questionando a estabilidade de servidores do Edifício Dante de Oliveira. Paulo Prado cita que pelo menos 80 servidores do Poder Legislativo foram efetivados sem concurso e entende que isto, sim, merece uma CPI. Resumindo: a taça quebrou e, por mais que os cacos sejam remendados, o clima de harmonia não será retomado tão cedo entre  MP e Assembleia.