O empresário Frederico Muller, colaborador da operação Sodoma, que levou Silval, Nadaf e Cursi para a cadeia, garantiu à Justiça que além de não ter ganhado nada no esquema, sequer sabia do caso de corrupção quando “entrou” na trama. Segundo ele, era  Filinto, seu sócio e primo, que fazia a operação financeira, como a assinatura de cheques e definição de valores. “Eu não sabia da origem dos recursos. Chico Lima justificou que os títulos eram oriundos de negócios pessoais dele, se soubessem da origem desses recursos não permitiria que isso fosse feito. O fato de eu ajudar [com as investigações] foi de eu entender que eu não tinha cometido nenhum crime, não participo de gangue nenhuma e não fui beneficiado em nada”.