O período de crise econômica dificulta a liberação de crédito para as empresas em geral, principalmente as companhias que querem financiar a venda de seus produtos e as que precisam de capital de giro externo.Segundo o consultor financeiro Maurício Galhardo, a instabilidade econômica gera preocupação nos bancos.

 "Com a situação de crise, eles acabam ficando mais cuidadosos na hora de oferecer crédito, reduzindo o prazo de pagamento e aumentando as taxas de juros", diz.

Nesse período, o empresário tem de saber exatamente qual o tipo de crédito que a empresa precisa. Galhardo ressalta que muitos empresários ainda procuram crédito pessoal em vez de pessoa jurídica.

"O crédito pessoal sempre vai ter uma taxa de juros elevada porque o risco é maior para o credor. O que a gente vê no mercado são taxas de juros para crédito pessoal que variam entre 4% e 6% ao mês. Quando a gente começa a pensar em cheque especial e cartões de crédito para pessoa física isso pode chegar, no caso dos cartões, em até 14% ao mês", explica.