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Após 14 dias, envolvidos em acidente que matou casal de professores e genro ainda não foram ouvidos
Da Redação - André Garcia Santana
Após 14 dias, os envolvidos no acidente que vitimou um casal de professores e seu genro na BR-364 ainda não foram interrogados. Eles prestarão depoimento por meio de carta precatória, já que não moram na cidade de Jaciara (142 km da Capital), onde o inquérito foi aberto. A colisão envolveu o EcoSport no qual estavam as vítimas João Dias, sua esposa Iraci Romagnolli e Thiago Dias, um veículo IX35 e uma carreta, dos quais os motoristas não tiveram os nomes divulgados.
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A suspeita é de que uma ultrapassagem mal sucedida do IX35 tenha provocado a tragédia. Se confirmada, o suspeito poderá responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entretanto, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcelo Melo Laete, o resultado da perícia realizada no local e o laudo dos exames de necropsia ainda não foram finalizados.
Ele explica que o recurso da carta precatória é utilizado quando o cidadão não reside no município onde a situação é investigada. “Nenhuma pessoa é obrigada a se deslocar de cidade para prestar depoimento. Por esse motivo, as informações serão tomadas por outro delegado, em Cuiabá, documentadas, e só depois enviadas para cá.”
O delegado destaca ainda que, embora o caso tenha gerado grande repercussão, há outras demandas atendidas pela delegacia que não podem ser preteridas. “Entendemos que esse acidente, especificamente, possui grande apelo na mídia, mas não podemos ignorar averiguações conduzidas pela delegacia. Infelizmente esses processos costumam levar algum tempo, não ficam prontos de uma hora pra outra.
O Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ainda não está em posse da Polícia Civil. Por esse motivo, informações como a ocupação e o local onde vivem os demais envolvidos não foram divulgadas. Segundo a PRF, a perícia realizada no local aponta para uma ultrapassagem mal sucedida do IX35, entretanto, só a Justiça poderá apontar o responsável pelo acidente.
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O delegado destaca ainda que, embora o caso tenha gerado grande repercussão, há outras demandas atendidas pela delegacia que não podem ser preteridas. “Entendemos que esse acidente, especificamente, possui grande apelo na mídia, mas não podemos ignorar averiguações conduzidas pela delegacia. Infelizmente esses processos costumam levar algum tempo, não ficam prontos de uma hora pra outra.
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