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Janaina Riva diz que veto do governo a aliança com PMDB é “ignorância” e “ato antipolítico”

Da Redação - Laíse Lucatelli

A deputada estadual Janaina Riva (sem partido), que avalia se filiar ao PMDB, criticou o veto do governo a alianças do grupo político de situação com o partido. Para ela, veto a partidos é uma “ignorância” e um ato “antipolítico”. A sigla foi vetada pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pela cúpula da situação, de modo que os partidos da base aliada estão proibidos de fazer coligação com o PMDB do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em todos os municípios. 

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“Acho o veto uma ignorância. Hoje você veta e amanhã você precisa daquele partido. Então eu não vejo com bons olhos esse veto a partido algum. Tanto é que, nas conversas com o PMDB, eu deixei claro que não haveria vetos, e é assim que temos conduzido. Vamos ter aliança com o PSDB em alguns municípios, vamos ter aliança com o PSB, com o PP. Então eu considero o veto um ato antipolítico. Mas aí é de cada um. Se o governo acha que não precisa do PMDB...”, disparou Janaina.

A parlamentar defende que a bancada no PMDB na Assembleia adote uma postura mais dura com o governo, em função de ter sido excluída de forma tão veemente. Para Janaina, o PMDB deveria se assumir como oposição, e os deputados da sigla deveriam agir dessa forma.

“Acho que aqui na Assembleia os deputados deveriam adotar uma postura mais rígida e se mostrar mais partidários diante dessas atitudes do Governo do Estado. Ter uma postura de oposição, com certeza. Se não o PMDB é bem-vindo, por que os deputados vão ficar votando e ajudando o governo dentro da Assembleia?”, opinou Janaina.

Por outro lado, ela acredita que o veto governista não está atrapalhando a acomodação dos vereadores que compõem seu grupo político, e que estão aproveitando a “janela partidária”, que vai até 18 de março, para se filiar a siglas como PMDB, PR, PDT e SD – todas virtualmente de oposição ao governo Pedro Taques.

“O veto não está atrapalhando as filiações, até porque o governo está muito longe do interior do estado. Os vereadores estão se acomodando independente disso. Não tem interferência nenhuma. As eleições municipais são bem diferentes das eleições estaduais e não temos tido dificuldade com isso”, disse. 


 
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