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Senador pede que ministro da Justiça se desocupe da Lava Jato e foque em outros problemas

Da Redação - Jardel P. Arruda

O líder do PPS no Senado Federal, José Medeiros, pediu que o novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, deixe que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário cuidem da Operação Lava Jato e passe a dar atenção aos outros problemas da Pasta. Como prioridade, ele citou a consolidação de um plano nacional de segurança pública, e deve deixar que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário cuidem da Operação Lava Jato.

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“Espero que o novo Ministro esqueça essa operação e deixe que dela cuidem as instituições, e que a vigilância seja do povo brasileiro. Em outro sentido, o Ministério da Justiça detém uma rica pauta, tem um papel administrativo e executivo importante”, destacou o senador, durante pronunciamento, na terça-feira (01).

De acordo com informações da assessoria de imprensa do senador, Wellington Silva deve elaborar um plano nacional de segurança pública que reduza a violência, inclusive as mortes ocorridas no trânsito. Para o senador, é essencial que o governo federal firme parcerias com os estados para garantir a segurança da sociedade e para que os números da violência caiam.

“O que faremos para enfrentar os maiores índices de homicídio do mundo? Qual a proposta de atuação para a segurança de nossas fronteiras? Certamente, essa e inúmeras outras indagações estão no bojo das atribuições do Ministério da Justiça”, enfatizou.

José Medeiros citou outros desafios do novo ministro da Justiça, como a gestão do sistema penitenciário, a valorização profissional das polícias federal e rodoviária federal e solucionar os conflitos agrários, especialmente os que envolvem indígenas e produtores rurais.

“Esperamos do ministro da Justiça atenção a outros temas que são afetos a sua pasta. Estou rouco de subir nesta tribuna para tratar da pauta indígena. Precisamos rever a formatação e a ideologia que direciona a ação da Funai. O ministro Wellington terá em suas mãos uma bomba-relógio: os conflitos envolvendo os indígenas”, afirmou.
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