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Comissão do impeachment de Dilma tem placar apertado; deputado de MT vota contra

Da Redação - Ronaldo Pacheco

No momento de maior tensão política das ultimas décadas, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisará o impeachment de Dilma Rousseff (PT) terá pelo menos 31 votos contrários ao governo. Outros 28 deputados querem enterrar o processo. O colegiado tem 65 membros. A reportagem do Olhar Direto apurou que o voto do deputado mato-grossense Valtenir Pereira (PMDB), contra o impeachment, é dado como certo, na bancada governista e no Palácio do Planalto.
 
Valtenir Pereira é cristão novo, no PMDB, recebido com batismo de estrela, pelo grupo do vice-presidente Michel Temer.

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O outro parlamentar mato-grossense como titular da comissão é o deputado federal Nilson Leitão, presidente regional do PSDB e membro da Executiva Nacional, emergente nas hostes oposicionistas. Desde o final do mandato anterior, Leitão fustiga o governo Dilma e, por isso, deve ser um dos sub-relatores da Comissão.
 
Desta forma, Comissão Especial, o resultado desfavorável – 31 a 28 – ao Palácio Planalto é um choque para Dilma. Isso porque a leitura política mais otimista do núcleo duro do governo é de que precisava de maioria folgada na Comissão, para brigar co força e derrubar o processo no plenário da Câmara, quando for o momento.
 
 
Isso porque, independente do resultado final do relatório da comissão,  aprovando ou mesmo rejeitando a cassação de Dilma Rousseff, o rito obrigatório é submeter ao crivo do plenário da Câmara Federal.
 
Até o momento, PRB, PMB e Rede Sustentabilidade ainda não decidiram como votarão e, em senso assim, são cinco votos que, em tese, podem definir o resultado final da votação, na Comissão Especial da Câmara.
 
A Comissão do Impeachment foi instalada na Câmara Federal na tarde desta quinta-feira (17). O presidente é o deputado  Rogério Rosso (PSD-DF), tendo Jovair Arantes (PTB-GO), como relator.


 
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