Responsável por colocar quase R$ 500 milhões no Tesouro do Estado, em 2015, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) tende a  sentir demais a falta do promotor de justiça Fábio Galindo. O Cira conseguiu recursos para serem aplicados prioritariamente em saúde e segurança pública. O planejamento para 2016, no Comitê, é trabalhar com o planejamento de recuperação de R$500 milhões. E é aí que Galindo faz falta: é quem conhece o ‘pulo do gato’ e integra o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas – órgão ligado ao Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça.. Ele era o novo presidente do Cira, substituindo o próprio governador Pedro Taques (PSDB), focado num trabalhado para resgatar o montante de R$ 2 bilhões. E não é segredo que Taques sempre tratou o Cira como força tarefa para novo modelo de combate a organizações criminosas que são mais complexas.