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Notícias / Economia

Bovespa abre em alta, após dados de emprego nos EUA

AE

 A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta hoje, reagindo aos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que ficaram em linha com as expectativas, e a melhora ensaiada pelas bolsas internacionais diante da situação do emprego nos EUA. Às 11h12 (de Brasília), o índice Bovespa subia 0,91%, a 37.708 pontos, após avançar 1,23%, a 37.830 pontos, na máxima do dia até o momento.

Apesar do dado sobre emprego nos EUA ter revelado um mercado de trabalho muito fraco - foram eliminadas 651 mil vagas em fevereiro no país - o resultado não corroborou algumas projeções mais pessimistas, de corte de 1 milhão de vagas no mês passado. Por isso, o mercado mostra nesse primeiro momento alívio. Além disso, a taxa de desemprego subiu de 7,6% em janeiro para 8,1% em fevereiro, o maior nível desde dezembro de 1983. No horário citado acima, os índices futuros de Nova York subiam menos de 0,5%, enquanto as Bolsas da Europa avançavam cerca de 1%, com exceção do mercado francês.


Além do mercado internacional, a expectativa com o balanço da Petrobras deve ditar o ritmo dos negócios na Bolsa brasileira. A estatal anuncia, após o fechamento do pregão, o resultado do quarto trimestre do ano passado e o fechado de 2008. Além disso, as matérias-primas (commodities) também são negociadas em alta esta manhã, o que deve contribuir para uma abertura positivo de Petrobras. Às 11h10 (de Brasília), as ações preferenciais (PN) da estatal petrolífera subiam 1,54% a R$ 26,40, enquanto o barril do petróleo tipo WTI com vencimento em abril subia mais de 3%, a US$ 45 em Nova York.


Na Bovespa, cuja comportamento vem sendo determinado basicamente pelo exterior e pelas commodities, o efeito da produção industrial brasileira de janeiro, que veio pior do o previsto, deve ter pouco impacto. A produção cresceu 2,3% em janeiro ante dezembro e desabou 17,2% em relação a janeiro de 2008, fortalecendo no mercado futuro de juros a aposta em corte de juro superior a 1 ponto porcentual na taxa básica, a Selic.
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