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Presidente do Senado ignora decisão da Câmara e decide não anular impeachment de Dilma

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PDMB-AL) não conhece o ofício da Câmara que anula o processo do impeachment e retoma rito de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Assim, Renan retoma a leitura das conclusões do parecer da comissão especial do impeachment no Senado. A decisão foi proferida à poucos instântes desta segunda-feira (09). 

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"Aceitar esta brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo", disse Renan na Sessão que acontece neste momento no Senado.

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), havia decidido, na manhã nesta segunda-feira (09), por anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, realizada no dia 17 de abril.

O substituto de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu acolher o pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, defensor da presidenta nos ritos de defesa no Congresso. Que apontou para excessos ocorridos no rito da fatídica votação.

Entretanto, para Renan, o presidente da Câmara criticou e disse que decisão de Maranhão foi "absolutamente intespetiva" e concluiu, "nenhuma decisão monocrática pode ser maior que uma decisão colegiada".

* com informações de G1
* atualizada às 16h08
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