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Notícias / Ciência & Saúde

Paleontólogos encontram resquícios de cachorro que existiu há 12 milhões de anos

Revista Galileu

Há 12 milhões de anos, uma espécie de cachorro circulava pela costa leste dos Estados Unidos. E o único motivo pelo qual sabemos disso hoje, em 2016, é porque pesquisadores que escavavam a área do Parque Calvert Cliffs State, em Maryland, nos Estados Unidos, encontraram um dente fossilizado de uma dessas criaturas.

O dente foi avaliado por Steven Wallace, da Universidade Estadual do Leste do Tennesse, e Steven Jasinski, do Museu Estadual da Pensilvânia, que publicaram os resultados de seu estudo no periódico Journal of Paleontology. 

Em sua análise, os pesquisadores descobriram que o dente fossilizado é um molar superior de 1,3 centímetros de comprimento e 1,2 de largura. Segundo o IFLScience, partir desses dados, eles constataram que o dente pertenceu a um canídeo — família de mamífero carnívoros que envolve espécies como lobos e raposas — e que pertenceu à subfamília Borophaginae.

Os Borophaginae habitaram a América do Norte e tinham dentes e garras fortes, parecidas com as das hienas, o que lhes deixou conhecidos como "cães de esmagamento de ossos". Essa subfamília foi extinta há dois milhões de anos, deixando como ancestrais os lobos, coiotes e raposas. 
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