Bastou a juíza Selma Rosane Arruda, titular da Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital, ser obrigada a se ausentar do trabalho por questão de saúde, para alguns se imaginarem “donos do pedaço”. Prova disso é que, sem a presença da chefe, no Fórum da Capital, certos réus e testemunhas puderam sair pelo acesso privativo da magistrada. Aconteceu na noite desta segunda-feira (16), quando o delator César Zílio deixou o gabinete da Vara Especializada contra o Crime Organizado, utilizando a saída que é usada exclusivamente pela juíza. É como preconiza um velho adágio popular: “quando o gato sai, os ratos fazem a festa”.