É improvável que haja uma solução sem crise para a possível taxação de commodities em Mato Grosso. Os representantes do agronegócio argumentam que não são obrigados a pagar pela incompetência dos governos que deixaram a folha de pagamento “explodir” e superar as receitas, enquanto os defensores da criação de uma taxa alegam que o segmento produtivo teve mais de duas décadas de benefícios fiscais e que chegou a hora de contribuir. A queda de braço ficou claro no debate ocorrido na noite desta quinta-feira (19), no Tetro Universitário, promovido pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Muito mais do que simplesmente taxar ou não é indispensável aproveitar os debates para pensar em um novo modelo sustentável para o futuro de Mato Grosso.