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Novo secretário de Educação assume com objetivo de implantar controle que evite corrupção
Da Redação - Jardel P. Arruda
O novo secretário de Estado de Educação (Seduc), Marco Marrafon, afirmou que implantar mecanismos efetivos de controle para evitar casos de corrupção é um dos principais objetivos na gestão. A declaração foi dada na tarde desta segunda-feira (23), quando foi apresentado como novo chefe da Seduc.
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“Vamos aguardar os relatórios, vamos fazer as auditorias, tomar todas as medidas de controle, inclusive no gabinete, para que isso não volte a ocorrer. Termos um projeto para organizar a parte administrativa, a parte de obras para que haja um controle efetivo e não haja mais possibilidade disso acontecer”, afirmou Marrafon.
A pasta estava sendo comandada interinamente por José Arlindo, que assumiu logo após Perminio Pinto (PSDB) se afastar no dia 3 de maio devido os casos de fraudes em licitações para reforma de escolas, orçadas em R$ 56 milhões. Os fatos são investigados na Operação Rêmora, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Antes de assumir a Secretária de Educação, Marco Marrafon ocupava o cargo de secretário de Planejamento. Pessoas ligadas ao governador Pedro Taques (PSDB) afirmam Marrafon é um secretários que mais gozam de confiança dentro do governo e assume a pasta com objetivos de colocar “para andar” as propostas de arrumar secretaria administrativamente.
Já nas primeiras ações, Marco Marrafon vai consultar os órgãos de controle para verificar se poderá retomar as obras listadas nas 10 licitações investigadas pelo Gaeco. Os trabalhos foram suspensos por 60 dias pelo secretário interino José Arlindo. Para o novo secretário, isso devera ser possível, pois em varias obras “só houve tentativas, mas não desvios”.
“O secretário José Arlindo fez a suspensão delas por 60 dias, agora vamos ter que sentar com os órgãos de controle, analisar contrato a contrato para poder liberar as obras o mais rápido possível. Porque muitas delas não tiveram nem superfaturamento”, ponderou Marrafon.
Em seguida, ele começará as audiências públicas para discutir Parcerias Público Privadas (PPP) para construção de 76 escolas. A iniciativa já causou um protesto em Várzea Grande, no qual alunos e professores acusam a gestão de tentar privatizar a educação.
Na Seplan
O secretário adjunto de Planejamento José Bussiki Figueiredo assumiu interinamente a pasta no lugar de Marco Marrafon. Servidor de carreira da pasta desde 2001, ele deverá dar continuidade ao trabalho que vinha sendo executado, dando prioridade a Lei de Diretriz Orçamentária e a implantação de sistemas de controle.
Cunhado de Wilson Santos (PSDB), ele ocupou o cargo de secretário municipal de Finanças de Cuiabá quando o tucano era prefeito. Durante a gestão de do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), chegou a atuar na Casa Civil.
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A pasta estava sendo comandada interinamente por José Arlindo, que assumiu logo após Perminio Pinto (PSDB) se afastar no dia 3 de maio devido os casos de fraudes em licitações para reforma de escolas, orçadas em R$ 56 milhões. Os fatos são investigados na Operação Rêmora, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Antes de assumir a Secretária de Educação, Marco Marrafon ocupava o cargo de secretário de Planejamento. Pessoas ligadas ao governador Pedro Taques (PSDB) afirmam Marrafon é um secretários que mais gozam de confiança dentro do governo e assume a pasta com objetivos de colocar “para andar” as propostas de arrumar secretaria administrativamente.
Já nas primeiras ações, Marco Marrafon vai consultar os órgãos de controle para verificar se poderá retomar as obras listadas nas 10 licitações investigadas pelo Gaeco. Os trabalhos foram suspensos por 60 dias pelo secretário interino José Arlindo. Para o novo secretário, isso devera ser possível, pois em varias obras “só houve tentativas, mas não desvios”.
“O secretário José Arlindo fez a suspensão delas por 60 dias, agora vamos ter que sentar com os órgãos de controle, analisar contrato a contrato para poder liberar as obras o mais rápido possível. Porque muitas delas não tiveram nem superfaturamento”, ponderou Marrafon.
Em seguida, ele começará as audiências públicas para discutir Parcerias Público Privadas (PPP) para construção de 76 escolas. A iniciativa já causou um protesto em Várzea Grande, no qual alunos e professores acusam a gestão de tentar privatizar a educação.
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