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Notícias / Educação

Peritos da Politec participam de simulação de homicídio durante aula de direito na Univag

Da Redação - Isabela Mercuri

Uma simulação de crime de homicídio foi feita pela primeira vez no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), na última terça-feira (24). O objetivo era oferecer uma aula prática aos alunos de direito e, para isso, a professora contou com o apoio de peritos oficiais criminais.

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A disciplina era a de processo penal, ministrada pela professora Michelle Marie.  Jaime Trevisan e Eguiberto Bernardes foram os peritos da Politec que participaram e mostraram aos alunos a dinâmica inicial da identificação de prova de crime, até chegar ao autor do delito.
 
Na cena simulada, um casal discute em um bar, e um homem acaba sendo assassinado com um tiro de arma de fogo. A Politec chega e encontra uma mesa com cadeiras tombadas e alguns objetos. São coletados os primeiros vestígios e impressões digitais, além da munição deflagrada.
 
Segundo a perícia, se chegou à conclusão que uma pessoa saiu às pressas do local e foi alvejada nas costas. O disparo passou pela vítima e se instalou em uma parede próxima à segunda cena do crime. O homem, já caído no chão de barriga pra baixo, teria recebido outro disparo de uma curta distância.
 
Aprendizado
 
O vice-reitor da Univag, Flávio Foguel, explicou que as aulas práticas ajudam na aprendizagem dos acadêmicos. “As aulas práticas são importantes para o aluno do curso, porque é nesse momento que o acadêmico materializa o que ele estuda nos livros. Dessa forma, o conhecimento vai formando sentido na cabeça dele”, afirma.
 
“É onde saí da abstração e toma corpo no mundo real. Além desse cenário, a prática inspira os sonhos dos alunos, fazendo com que eles desejem um futuro dentro daquilo que estudam”, comenta Anne Adelle, coordenadora do curso de Direito do Univag.
 
A professora de direito penal Michelle Marie, que organizou a simulação, conta que o intuito era fazer com que os alunos conseguissem visualizar de maneira prática a importância da coletas de provas e do trabalho dos peritos para o processo penal.“Trata-se da aplicação de disciplinas através de metodologias ativas, que é estimulada pela instituição”, afirma.
 
Marco Machado, acadêmico que interpretou a vítima do crime, afirma que a aula é um meio de contextualização, destacando-a como uma ferramenta para aprofundar o conhecimento do processo criminal.
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