Depois da reunião dos poderes, na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (6), o procurador geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, deixou claro que o Ministério Público não está disposto a abrir mão de 15% do duodédimo ao qual tem direito. Ele destacou que, dos 40 promotores de Justiça aprovados em concurso público, só foi possível convocar três, por causa do arrocho fiscal. O chefe do MP destacou que várias comarcas e varas estão necessitando de promotores, mas não tem como contratar. De quebra, Paulo Prado anunciou a suspensão da construção do prédio da Promotoria de Justiça de Várzea Grande, no Paço Couto Magalhães, esperada há quase duas décadas. Sem cerimônia, Prado chorou as pitangas, na reunião e na entrevista à imprensa. E olha que os debates estão apenas começando.