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Pinheiro diz que houve “avenida jurídica” na votação contra Ralf

Da Redação - Thalita Araújo

O vereador Júlio Pinheiro (PTB), único a abster-se na votação da cassação do vereador Ralf Leite (PRTB), por quebra de decoro parlamentar, nesta quinta-feira (¨6), justificou sua opção alegando que “o que houve não foi uma brecha, foi uma ‘avenida’ jurídica. Por isso eu tive que me abster, por não concordar”, alegou.

O petebista diz que há dias vem expondo sua opinião aos demais vereadores e aos membros da mesa diretora. “Em parte do processo foi citada a Constituição Federal, em outra parte a Constituição Estadual, parte do processo questiona a Lei Orgânica do Município. Enfim, não poderia ser assim, de uma maneira que dá brecha jurídica”, explica.

Pinheiro afirma que, se o voto tivesse sido fechado, ele votaria pela cassação de Ralf Leite. Ele diz não julgar se a cassação foi justa ou não aos atos do vereador, mas questiona a votação. “Se vai cassar, casse, mas sem brechas”.

O advogado de Ralf Leite, Alfredo Gonzaga, utilizou argumentos semelhantes aos de Pinheiro como base de sua defesa ao vereador em plenário. Ele questionou a legalidade do trabalho da Comissão de Ética e afirmou que a punição a Leite poderia ser de outra maneira que não a cassação.
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