A trombada pública dos deputados estaduais Oscar Bezerra (PSB) e Wilson Santos (PSDB), líder do governo no Poder Legislativo, por conta da  definição dos membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) na Assembleia Legislativa, expôs o racha na bancada de sustentação do governador José Pedro Taques (PSDB). É histórico no parlamento mato-grossense que, quando os embates chegam à tribuna do plenário Renê Barbour, é porque esgotaram-se os argumentos, nos bastidores. Bezerra acusou o governo de interferir em questões do Legislativo, seja na CCJ ou na eleição da Mesa Diretora. Recado explicito, principalmente ao supostamente ter seu nome vetado para ser vice-presidente da Comissão mais poderosa do Edifício Dante de Oliveira. Wilson Santos negou qualquer interferência, mas o ambiente já tinha azedado. Existem fortes indícios de que a relação de alguns parlamentares encontra-se com alto grau de desgaste.