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AL adia votação para discutir nova proposta de RGA e servidores admitem discutir fim da greve

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

A inclusão de 4,21% em parcelas para se somar aos 6% já assegurados pelo governo de Mato Grosso vai ser decidida com os deputados estaduais e o Fórum Sindical, na tarde desta quarta-feira (22), em reunião na Presidência da Assembleia Legislativa. “É um apelo que fazemos para que haja bom senso, entre as partes! Temos que pensar resolver a situação dos servidores e pôr fim à greve”, argumentou o presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), ao retirar de pauta o projeto com reajuste de 6% em três parcelas de 2%.
 
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Maluf observou que seria o índice garantido numa quarta parcela de 4,21%. “Vamos discutir com o Executivo e é factível que haja uma forma de inserir o percentual numa quarta parcela”, ponderou Maluf, revelando otimismo quanto à resposta do Palácio Paiaguás.
 
O projeto de lei do Poder Executivo, instituindo a RGA de 6%, estava pronto para ser votado, no plenário das Deliberações Renê Barbour. Somente os deputados estaduais Emanuel Pinheiro (PMDB) e Zeca Viana (PDT) haviam se manifestado contrários ao projeto. A deputada Janaína Riva (PSDB), por questões familiares, não compareceu à sessão matutina.
 
Aproximadamente 200 servidores tomavam as galerias do plenário do Edifício Dante de Oliveira. A maioria dos dirigentes do Fórum Sindical já admitem que se forem inseridos os 4,21%, mesmo que em parcelas, somados aos 6% em três vezes, existe possibilidade de a greve ser encerrada.
 
A maioria das categorias iniciou a greve em 31 de maio. Algumas em 1º de junho e outras – em menor número – entraram em greve em 6 deste mês.
 
A proposta feita pelos deputados mantém o pagamento de três parcelas de 2% nos meses de setembro de 2016, janeiro e março de 2017 e inclui o pagamento de uma quarta parcela, de 4,21%, em abril, referente à retroatividade inflacionária. 
 
Em sendo assim, fica assegurado o pagamento de 10,21% do total de 11,28% reivindicado pelos servidores, ficando 1,07% restante para ser pago em setembro de 2017, sendo esse percentual retroativo a maio de 2016. 
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