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Dois deputados estaduais devem assumir secretarias no 2º semestre, diz Wilson Santos

Da Redação - Laíse Lucatelli

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Wilson Santos (PSDB), revelou que o governador Pedro Taques (PSDB) deve nomear pelo menos dois deputados estaduais para o compor o staff no segundo semestre. A intenção é dar uma cara mais política ao secretariado. A nomeação de parlamentares também possibilita o “rodízio” partidário, para que suplentes assumam cadeiras no parlamento.

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Porém, ele não quis citar nomes nem as pastas que sofrerão mudanças. “Quais são e onde são eu não sei explicar. Qualquer um dos 24 deputados tem capacidade”, declarou à imprensa nesta sexta-feira (1º). Ao ser questionado se esses nomes já estão definidos, o tucano desconversou. “Essa é minha opinião”, disse.

Atualmente, o parlamentar mais cotado para compor o 1º escalão do governo é Max Russi (PSB), que foi indicado pela bancada do partido para assumir a Secretaria de Cidades (Secid), no lugar de Eduardo Chiletto. Wilson não adiantou, ainda, se algum deputado federal fará parte da equipe. Como líder de governo, ele diz que trata apenas sobre a nomeação de deputados estaduais.

Para dar uma guinada mais política, o governador Pedro Taques (PSDB) também pretende criar o Gabinete de Articulação Política, que ficará com parte da atribuição da Casa Civil. A tendência é que o atual secretário-chefe Paulo Taques assuma a pasta, ou continua na Casa Civil enquanto outro político comanda o novo gabinete.

Das duas pastas que estavam sendo comandadas por secretários interinos, uma já teve mudança: Gustavo de Oliveira deixou o Gabinete de Assuntos Estratégicos, que deve ser extinto, e assumiu a Secretaria de Planejamento (Seplan) no lugar de José Bussiki, que voltou a ser secretário-executivo da pasta.

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD), por outro lado, segue no comando da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Ele assumiu em março, em caráter interino, para substituir a promotora Ana Luiz Ávila Peterlini, que voltou para o Ministério Público Estadual (MPE) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu membros do Ministério Público de ocupar cargos no Poder Executivo.
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