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Emanuel recorda que Silval e Éder foram coordenadores de Mauro Mendes em 2008

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

 A paternidade e o maior grau de proximidade com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preso desde o ano passado por suspeita de fraudes em incentivos fiscais, deve ser um dos temas a permear a campanha eleitoral, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, neste ano. O grupo ligado ao prefeito Mauro Mendes (PSB) acusa o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB)  de ter apoiado e usufruído das benesses do governo Silval.

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Já Emanuel recorda que Silval Barbosa e o ex-secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes Dias, foram coordenadores da campanha de Mendes em 2008, quando foi derrotado pelo então prefeito Wilson Santos (PSDB), no segundo turno.
 
No bojo de tudo, em pleno período eleitoral – mais que volátil, fica clara a tentativa de ambos em se distanciarem de Silval e seus feitos governamentais, entre março de 2010 e dezembro de 2014. “Sem dúvida, o deputado Emanuel Pinheiro esteve lado a lado, ombreado com o [ex] governador Silval Barbosa. Isso está na cara, igual à testa”, disparou o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), um dos primeiros a sair em defesa de Mendes, em contraponto às críticas do pré-candidato peemedebista.
 
O presidente municipal do PSB, secretário Suelme Evangelista Fernandes, e o vereador Renivaldo Nascimento estão na defesa de Mendes. Suelme Evangelista observou que não há como desvincular e até citou o a imagem registrada pelo repórter fotográfico Rogério Florentino Pereira, do Olhar Direto, durante a entrevista coletiva do estado maior do Partido de Ulysses Guimarães, no auditório do Diretório Regional, para anunciar o lançamento de cabeça de chapa ao Palácio Alencastro.
 
Emanuel Pinheiro não deixou por menos e lembrou que Barbosa, então vice-governador de Mato Grosso, ao lado de Éder, coordenaram a campanha contra Wilson Santos, vencedor no segundo turno. “Quem tem que explicar é Mauro Mendes. Ele é quem teve Silval Barbosa como coordenador de sua campanha, em 2008”, rebateu Pinheiro, que deixou explícita sua intenção de jogar pesado, na discussão de picuinhas, durante o pleito eleitoral.  
 
 
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