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Mãe e padrasto são presos por estupro de menina de nove anos

Da Redação - Patrícia Neves

Mãe e padrasto de uma menina de doze anos foram presos por crime de estupro de vulnerável na manhã de hoje, 28 de julho, na cidade de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá). O suspeito N.N.S., 36, é acusado de abusar da filha de sua companheira, K.S.J., desde que a menor tinha 9 anos de idade. A mãe, ao longo dos anos, tomou conhecimento do que se passava e não adotou nenhuma providência.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações iniciaram há quatro dias, quando a avó paterna da adolescente procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) para denunciar os abusos contra a neta. A menor foi ouvida e contou que há quatro anos era estuprada pelo padrasto.

De acordo com a vítima, os abusos aconteciam quando a mãe e o padrasto saiam para trabalhar. Ao perceber que a mãe havia saído, o agressor retornava para casa, e aproveitava o tempo em que estavam sozinhos para abusar da menina. Porém com o tempo e a reiteração da conduta, a mãe e os irmãos da menor passaram a ter conhecimento dos abusos.

Segundo a delegada, Lígia Pinto Silveira de Avelar, a adolescente era obrigada a dormir em um quarto sem portas para facilitar a ação do suspeito. “Ela contou ainda que o padrasto era muito ciumento, e que afirmava que '‘ela era só dele’'”, disse a delegada. A vítima passou pelos exames periciais que confirmaram os abusos e a conjunção carnal.

Em 2014, a garota chegou a contar sobre os abusos para uma amiga de Escola, que falou para uma professora, que acionou o Conselho Tutelar. “Na época, ainda não havia acontecido à conjunção carnal, e quando veio a Delegacia, a menor negou a ocorrência dos abusos, possivelmente pressionada pela mãe”, disse a delegada.

Com base nas investigações, a delegada representou pelo mandado de prisão temporária do padrasto pelos abusos e da mãe pela omissão em denunciar a situação. O casal foi preso, na manhã desta quinta-feira (28), na residência onde moram, no bairro Pedra 90.

O casal será indiciado em inquérito policial pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão tem o prazo de 30 dias e de acordo com as apurações, poderá ser convertida em prisão preventiva.
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