Um completo desavisado sobre a política cuiabana e mato-grossense que venha a ler uma reportagem publicada nesta terça-feira na revista Veja talvez saia meio confuso ou com impressões equivocadas do cenário local. Primeiro que para contar o histórico de operações, a matéria coloca todas no mesmo balaio, como se fossem ações da Polícia Federal, sem lembrar do trabalho do Gaeco, Cira e Defaz. Pode parecer preciosismo, mas não é. No primeiro parágrafo, por exemplo, se tem a noção de que Permínio Pinto está preso em uma ação da Polícia Federal, quando na verdade é fruto de operação do Gaeco. Os tropeços não acabam por ai. A matéria ainda dá a entender que Eder Moraes encontra-se preso (atualmente ele está solto, não sabe-se, no entanto, até quando. E talvez esse seja o equívoca mais perdoável do texto). Veja ainda diz que Permínio Pinto foi flagrado em um vídeo recebendo propina, mas na verdade o personagem filmado foi Giovani Guizardi. Como o foco da matéria é a corrida municipal, talvez a informação mais “controversa” seja a de que Emanuel Pinheiro (PMDB) é o favorito na disputa. Não fica claro o motivo do favoritismo. Nem na pesquisa citada na matéria ele lidera. A saída de Mauro Mendes bagunçou bastante o cenário e talvez seja muito cedo para fazer apostas.