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Juiz determina prisão preventiva de estudante de medicina pego com 42 comprimidos de ecstasy
Da Redação - Isabela Mercuri
O estudante de medicina Rafael Freires Correia da Costa, 31, preso em flagrante na última sexta-feira (26), depois de bater o carro e ser flagrado com 42 comprimidos de ecstasy (12,79g) escondidos nas partes íntimas, passou por audiência de custódia no último sábado (27) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Rafael afirmou que comprava os comprimidos por R$30 e vendia por R$60 aos amigos, tendo lucro de 100%. Ele foi preso após bater seu carro, uma BMW, na área central da cidade e fugir do local.
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A audiência foi presidida pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira (da 11ª Vara Criminal) e o promotor Rubens de Paula Alves atuou pelo Ministério Público. Já a defensora pública Odila de Fátima dos Santos, representou o estudante.
Carlos Eduardo da Costa e Silva, um dos depoentes presentes à audiência, afirmou que na ocasião da batida Rafael estava com forte cheiro de bebida, mas que se negou a passar pelo teste do bafômetro. Ele foi, também, quem perguntou ao estudante sobre os comprimidos apreendidos.
“(...) ele teria argumentado que comprou os comprimidos pelo valor de R$ 30,00 (trinta reais), sendo um preço mais acessível e distribui para seus amigos que ajudam na compra dos comprimidos repassando pelo valor de R$ 60,00 (sessenta reais)”, conforme o termo de audiência de custódia.
Durante a audiência, a advogada do autuado requereu a concessão de liberdade com a aplicação de medidas cautelares (tornoseleira eletrônica), mas o pedido foi indeferido:
“(...) uma vez que entendo que as medidas cautelares, no presente caso, demonstram-se insuficientes e inadequadas, ante a gravidade concreta da ação delituosa e outros argumentos já explanados nesta decisão, não havendo alterações das circunstâncias fáticas já analisadas por este Juízo”, asseverou o magistrado conforme registro da ata de audiência.
Rafael foi preso preventivamente (artigos 312 e 313, inc. I) e encaminhado para uma unidade prisional de Cuiabá.
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“(...) ele teria argumentado que comprou os comprimidos pelo valor de R$ 30,00 (trinta reais), sendo um preço mais acessível e distribui para seus amigos que ajudam na compra dos comprimidos repassando pelo valor de R$ 60,00 (sessenta reais)”, conforme o termo de audiência de custódia.
Durante a audiência, a advogada do autuado requereu a concessão de liberdade com a aplicação de medidas cautelares (tornoseleira eletrônica), mas o pedido foi indeferido:
“(...) uma vez que entendo que as medidas cautelares, no presente caso, demonstram-se insuficientes e inadequadas, ante a gravidade concreta da ação delituosa e outros argumentos já explanados nesta decisão, não havendo alterações das circunstâncias fáticas já analisadas por este Juízo”, asseverou o magistrado conforme registro da ata de audiência.
Rafael foi preso preventivamente (artigos 312 e 313, inc. I) e encaminhado para uma unidade prisional de Cuiabá.