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A cada 100 reais que entram no caixa de MT, sobram 48 centavos para investimentos, diz Taques
Da Redação - Laíse Lucatelli
O governo de Mato Grosso tem menos de 0,5% da sua receita disponível para investimento, segundo informou o governador Pedro Taques (PSDB). O chefe do Executivo afirmou que, de cada R$ 100, o Estado possui apenas R$ 0,48 para investir em novas obras. Todo o resto do dinheiro do Estado, segundo ele, já está comprometido.
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“Não há melhor detergente que a luz do sol. Tem que falar o que está acontecendo: nós estamos com dificuldades em caixa. Mas eu não tenho a fábrica do dinheiro. De cada R$ 100 reais que arrecadamos no ano passado, sobraram R$ 3 reais para investimentos, como construir escolas e estradas. Este ano, de cada R$ 100 reais, sobraram 48 centavos. É um absurdo isso”, declarou Taques, nesta terça-feira (6), em entrevista à Rádio Centro América.
O governador explicou que, apesar de a arrecadação de impostos de Mato Grosso ter crescido, as despesas também cresceram. Além disso, os repasses da União caíram, em função da queda na arrecadação de impostos nacionais. “A arrecadação de Mato Grosso cresceu, agora, os gastos com folha de pagamento cresceram mais ainda. E também os repasses da União diminuíram muito”, afirmou Taques.
Na conta do que não está disponível para investimento, entram despesas obrigatórias e essenciais, folha, encargos, dívidas, custeio, contas, viagens, entre outros, além de manutenção de unidades estaduais, como órgãos públicos, hospitais e escolas. Desse modo, sobra pouco de recursos próprios para novas obras, o que faz com que o governo costume recorrer a empréstimos para realizar novos investimentos.
Na semana passada, Pedro Taques baixou um decreto com medidas duras de economia, determinando redução nas contas de água, luz, telefone, e suspendendo licitações e concursos, entre outras. Além disso, o Estado acumula R$ 280 milhões em dívidas com os outros poderes e órgãos autônomos, referente a repasses do duodécimo atrasados, dos meses de julho e agosto.
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Na conta do que não está disponível para investimento, entram despesas obrigatórias e essenciais, folha, encargos, dívidas, custeio, contas, viagens, entre outros, além de manutenção de unidades estaduais, como órgãos públicos, hospitais e escolas. Desse modo, sobra pouco de recursos próprios para novas obras, o que faz com que o governo costume recorrer a empréstimos para realizar novos investimentos.
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