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Wilson e Serys defendem redução de poder da MTU: 'raposas cuidando do galinheiro'
Da Redação - Jardel P. Arruda
A candidata a prefeita de Cuiabá pelo PRB, Serys Slhessarenko, e o candidato do PSDB, Wilson Santos, querem reduzir o atual poder da Associação Mato-Grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), que faz uma autorregulação da prestação de serviços de transporte público. Para ambos, a Prefeitura de Cuiabá precisa reassumir o controle da área, mas manter os serviços no setor privado.
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“Quem vai definir as regras do jogo será a prefeitura, porque não é possível achar que raposas têm condições de tomar conta do galinheiro. Não é possível”, afirmou a ex-senadora Serys, em uma apresentação dos candidatos feita na terça-feira (20), na Paróquia do Divino Espírito Santo, no bairro CPA I. O evento foi organizado pela Arquidiocese de Cuiabá.
Para ela, o controle da MTU, uma associação dos donos das empresas de transporte, chegou a ponto de se impossível saber se o preço pago na tarifa, atualmente de R$ 3,60, é injusto ou não. “Vai reduzir a passagem? Não sei. Tem que estudar. Sei que não tem mais cobradores, mas os cobradores estão inclusos no preço da passagem”, pontuou a ex-senadora.
Uma opinião similar foi apontada pelo ex-prefeito de Cuiabá que novamente é candidato, Wilson Santos (PSDB). Depois de se colocar como um gestor capaz de enfrentar as empresas, tendo lembrado ter sido um dos dois únicos gestores a cassar o direito de uma transportadora atuar em Cuiabá, ele afirmou que a Prefeitura precisa voltar a regular a atividade.
“A MTU tomou conta do sistema. É preciso a Prefeitura se reempoderar. Reassumir o controle. Aqui quem manda é a sociedade representada pelo poder público. Retomar as rédeas para regulação, definição e fiscalização dos serviços”, pontuou o candidato do PSDB. E assim como a candidata, garantiu que manterá o serviço na seara privada, através de uma licitação.
Revolução
Também na linha de reduzir o poder da MTU, mas de forma ainda mais incisiva, o candidato do PSOL, Procurador Mauro, apresentou uma proposta de “revolucionar o transporte coletivo”. Apesar de não ter tido tempo de detalhar seu projeto, durante a apresentação na arquidiocese católica, em outras oportunidades ele já explicou como pretende municipalizar este serviço.
De acordo com Mauro, primeiro será feita uma intervenção nas empresas que trabalham no transporte público de Cuiabá e continuar tocando este serviço com os equipamentos dessas companhias. Com o lucro delas seria possível adquirir ônibus de transporte coletivo para a Prefeitura gradativamente, até o Poder Público Municipal ser capaz de comandar sozinho este serviço e reduzir gradativamente o custo da passagem.
Já o candidato Renato Santtana (REDE) comentou rapidamente sobre a necessidade de melhorar esse serviço para a população trocar o uso de veículos privados pelo transporte coletivo. Segundo ele, isso se reverteria na redução de acidentes e, consequentemente, nos gastos com saúde pública curativa, já que o trânsito é uma das principais causas de entrada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. O candidato Emanuel Pinheiro (PMDB), por sua vez, não comentou sobre o transporte coletivo durante esse evento.
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Para ela, o controle da MTU, uma associação dos donos das empresas de transporte, chegou a ponto de se impossível saber se o preço pago na tarifa, atualmente de R$ 3,60, é injusto ou não. “Vai reduzir a passagem? Não sei. Tem que estudar. Sei que não tem mais cobradores, mas os cobradores estão inclusos no preço da passagem”, pontuou a ex-senadora.
Uma opinião similar foi apontada pelo ex-prefeito de Cuiabá que novamente é candidato, Wilson Santos (PSDB). Depois de se colocar como um gestor capaz de enfrentar as empresas, tendo lembrado ter sido um dos dois únicos gestores a cassar o direito de uma transportadora atuar em Cuiabá, ele afirmou que a Prefeitura precisa voltar a regular a atividade.
“A MTU tomou conta do sistema. É preciso a Prefeitura se reempoderar. Reassumir o controle. Aqui quem manda é a sociedade representada pelo poder público. Retomar as rédeas para regulação, definição e fiscalização dos serviços”, pontuou o candidato do PSDB. E assim como a candidata, garantiu que manterá o serviço na seara privada, através de uma licitação.
Revolução
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De acordo com Mauro, primeiro será feita uma intervenção nas empresas que trabalham no transporte público de Cuiabá e continuar tocando este serviço com os equipamentos dessas companhias. Com o lucro delas seria possível adquirir ônibus de transporte coletivo para a Prefeitura gradativamente, até o Poder Público Municipal ser capaz de comandar sozinho este serviço e reduzir gradativamente o custo da passagem.
Já o candidato Renato Santtana (REDE) comentou rapidamente sobre a necessidade de melhorar esse serviço para a população trocar o uso de veículos privados pelo transporte coletivo. Segundo ele, isso se reverteria na redução de acidentes e, consequentemente, nos gastos com saúde pública curativa, já que o trânsito é uma das principais causas de entrada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. O candidato Emanuel Pinheiro (PMDB), por sua vez, não comentou sobre o transporte coletivo durante esse evento.