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Investigação de assassinato de irmãs leva a prisão de três pessoas; suspeitos teriam matado outras duas vítimas

Da Redação - André Garcia Santana

Dois homens e uma mulher foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato de Tayanara Sampaio de Miranda, 21 anos, executada com um tiro na cabeça, no dia 24 de setembro. A jovem foi assassinada poucos dias depois que o corpo de sua irmã, Rosiane Ferreira Sampaio, foi encontrado incinerado dentro do próprio veículo . Os acusadoss, José Gomes Cardoso, Deivison Takesk e Vilma Yoshito Cardoso, foram detidos em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte), na sexta-feira (7). Eles também são investigados por outros dois homicídios.

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Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido em uma residência onde um revólver calibre 38, possivelmente usado nos homicídios, estava escondido. A arma teria vitimado, além de Tayanara, dois homens identificados como Eloi Antônio Altenhofen, 51 anos, morto no dia 29 de junho, e Rogério da Silva Oliveira, 40 anos, assassinado no dia 20 de julho.  O revólver será submetido agora à perícia para confrontação balística com os projeteis retirado dos corpos das vítimas.

O delegado responsável pelo caso, Braulio Cunha Junqueira, informou que a buscas e prisão dos suspeitos ocorreram depois que as investigações conseguiram comprovar, através de perícia técnica de comparação balística, que três homicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo saíram da mesma arma de fogo. “Os projéteis foram extraídos de três vítimas diferentes. Com a comprovação de que uma única arma foi utilizada em pelo menos em três crimes diferentes. O objetivo era localizar a arma de fogo.”

Ele explicou ainda que as investigações começaram com a morte de duas irmãs. Rosiane Ferreira Sampaio, 30 anos, no dia 7 de setembro teve o corpo encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro incendiado, na cidade de Matupá (696 km ao Norte). Sua irmã mais nova, Tayanara Sampaio de Miranda, que era estagiária do Ministério Público local, foi assassinada 16 dias depois.

“Estávamos  investigando a morte das duas irmãs e  acabamos descobrindo outras duas mortes. Agora precisamos comprovar que a arma apreendida foi a mesma utilizada nos três homicídios”, afirmou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, os assassinatos são investigados com apoio do  delegado Geraldo Gezoni Filho, da Delegacia de Novo Mutum, que foi designado para compor uma força-tarefa para esclarecer a morte das duas irmãs e dos dois homens. Foi informado ainda que os suspeitos serão interrogados sobre os homicídios e as investigações prosseguirão para esclarecer a motivação dos crimes.
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