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Delegado aguarda laudo e ouvirá agentes e detentos sobre morte de suposto terrorista em MT

Da Redação - Wesley Santiago

O delegado Marcelo Jardim, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda aguarda o laudo de necropsia de Valdir Pereira da Rocha, o suposto ‘terrorista’ que foi espancado na Cadeia Pública do Capão Grande e morreu no último sábado (18). Além disto, também será solicitada a relação dos agentes e detentos que estavam no local, no momento do ocorrido.

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“Ainda não temos nada de concreto quanto a conclusão. Vamos ouvir os familiares dele [Valdir]. Estou aguardando a relação dos agentes de plantão no dia do fato, bem como a de detentos que estavam reclusos no local para, então, começar as oitivas”, disse o delegado ao Olhar Direto.
 
Marcelo também aguarda a finalização do laudo de necropsia, que não ficou pronto. “Por hora, qualquer conclusão seria temerária e especulativa. Nenhuma hipótese pode ser descartada enquanto não concluirmos as investigações”, ressaltou o delegado, que deve começar a ouvir as testemunhas nos próximos dias.
 
O caso
 
Valdir se entregou à Polícia em Vila Bela da Santíssima Trindade (521km de Cuiabá), depois de ser procurado por integrar um grupo que supostamente planejava ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
 
O suspeito veio da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), sob pedido de que permanecesse com uso de tornozeleira eletrônica em regime fechado. Ele foi transferido na última quinta-feira (13), e na sexta-feira (14), foi espancado por outros detentos no Capão Grande após um princípio de motim, chegando a ter o crânio afundado. As causas do crime ainda não foram divulgadas.
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