Imprimir

Notícias / Política MT

“Está com medo de ser preso”, rebate Taques após Emanuel pedir afastamento de secretário de Segurança

Da Redação - Lucas Bólico

O governador Pedro Taques (PSDB) deu de ombros para o pedido de afastamento do secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, protocolizado pelo candidato a prefeito de Cuiabá pelo grupo de oposição, Emanuel Pinheiro (PMDB). “Ele pode pedir o que quiser”, minimizou o chefe do executivo. “Quem está pedindo afastamento de secretário é que está com medo de ser preso, né?”, completou.

Leia também:
Paulo Taques diz que Janaina Riva precisa parar de usar tribuna como extensão da penteadeira; deputada o acusa de machismo
 
A coligação encabeçada por Emanuel Pinheiro protocolizou na última segunda-feira (24) uma ação cautelar preparatória de ação popular. O pedido de liminar é para afastar Rogers Jarbas do cargo público de secretário de Estado de Segurança Pública sob a justificativa de que cometeu atos de improbidade administrativa. Consta do andamento processual no sistema do Poder Judiciário que a ação foi designada para a relatoria do desembargador Dirceu dos Santos.
 
Procurada, a assessoria de imprensa do candidato a prefeito pelo PMDB não deu mais detalhes da ação. Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (26), a deputada estadual Janaína Riva (PMDB) afirmou que concorda com a atitude do colega de partido.
 
“Eu acredito que o chefe, o comandante das tropas do nosso Estado, ele está extremamente envolvido na campanha eleitoral do candidato Wilson Santos, postando nas redes sociais, whatsapp, correntes, e isso tira a isonomia do processo. Essa é a preocupação. Como que um comandante da segurança pública do estado que vai conduzir a segurança no dia das eleições ele tem lado e ele tem um candidato, que é o candidato dele, como que você vai garantir que o processo vai ser igualitário”.
 
Janaína Riva afirmou que acredita que mais secretários devem ser denunciados até o dia da eleição e lembrou a exoneração de Elias Santos da presidência da Metamat, após a denúncia de que teria tentado coagir servidores comissionados para que comparecessem a uma reunião política feita em prol de Wilson Santos. “Quem vai garantir que da mesma forma [de Elias Santos] não vai acontecer na Segurança Pública, principalmente no dia da eleição”.
Imprimir