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Governo usará R$ 70 milhões da repatriação para amenizar caos na saúde; Estado receberá R$ 109 mi
Da Redação - Wesley Santiago
O Governo de Mato Grosso deverá receber até o final deste mês R$ 109 milhões a título de repatriação. Deste total, o governador Pedro Taques (PSDB) definiu que irá investir R$ 70 milhões na Saúde, como forma de amenizar o caos vivido no Estado. O dinheiro será usado para pagamento dos hospitais regionais, aquisição de medicamentos, repasses aos municípios e pagamento de fornecedores.
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O dinheiro da repatriação vem de valores aplicados por pessoas físicas e jurídicas de forma irregular no exterior. A União anunciou que arrecadou R$ 46,8 bilhões oriundos dos investidores que aderiram ao programa de regularização de ativos, que teve o prazo encerrado recentemente.
Ficou definido que os repasses ao Governo do Estado serão feitos em três datas, junto com o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Uma parte no dia 10, a outra no dia 20 e, a última, no dia 30 de novembro. A programação está disponível no site do Ministério da Fazenda. O secretário de Estado de Saúde, João Batista Pereira da Silva, confirmou a destinação dos R$ 70 milhões para o setor.
“O governador está muito sensível às questões da Saúde e, juntamente com outros secretários, estamos fazendo uma força-tarefa para direcionar recursos financeiros e orçamentários para esta área como prioridade”, afirma João Batista.
O Estado investiu quase R$ 2 bilhões em saúde neste ano. O município de Cuiabá, por exemplo, recebeu mais de R$ 90 milhões em investimentos no setor, com repasses mensais para a alta e média complexidade, manutenção do Hospital São Benedito e construção de novas unidades. Para as demais regiões do Estado os investimentos ultrapassam R$ 1,8 bilhão entre ações, serviços e obras.
O Gabinete de Comunicação (Gcom) ainda informa que o novo Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá está sendo construído com o aporte do Governo de Mato Grosso, que irá investir R$ 50 milhões para esta unidade, orçada em R$ 80 milhões. O hospital terá 315 leitos, sendo 40 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI), um Centro de Diagnósticos e um Centro Ambulatorial.
Além disso, o Governo de Mato Grosso ajuda a prefeitura a manter o funcionamento do Hospital São Benedito, com o repasse mensal de R$ 2 milhões. E também investe R$ 2 milhões por mês para o Pronto-socorro de Várzea Grande e UPA Cristo Rei.
Paralisação
Na última segunda-feira (07), os hospitais filantrópicos de Cuiabá e Rondonópolis (215 km de Cuiabá) paralisaram, por tempo indeterminado, os atendimentos. As unidades afirmam que não estão recebendo o repasse do Governo do Estado e também que há um déficit que causa um efeito “bola de neve”. Segundo o presidente da Santa Casa de Cuiabá, Antônio Preza, existe o risco de que estes locais fechem: “Os repasses dos meses 9 (setembro) e 10 (outubro) ainda não vieram”.
Paralisaram os atendimentos: Santa Casa de Cuiabá, Hospital do Câncer, Hospital Santa Helena, Hospital Geral e Santa Casa de Rondonópolis. Os pacientes que procurarem estas unidades para buscar atendimento ambulatorial, internações em UTI e cirurgias eletivas (inclusive as marcadas) não receberão assistência.
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Ficou definido que os repasses ao Governo do Estado serão feitos em três datas, junto com o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Uma parte no dia 10, a outra no dia 20 e, a última, no dia 30 de novembro. A programação está disponível no site do Ministério da Fazenda. O secretário de Estado de Saúde, João Batista Pereira da Silva, confirmou a destinação dos R$ 70 milhões para o setor.
“O governador está muito sensível às questões da Saúde e, juntamente com outros secretários, estamos fazendo uma força-tarefa para direcionar recursos financeiros e orçamentários para esta área como prioridade”, afirma João Batista.
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Além disso, o Governo de Mato Grosso ajuda a prefeitura a manter o funcionamento do Hospital São Benedito, com o repasse mensal de R$ 2 milhões. E também investe R$ 2 milhões por mês para o Pronto-socorro de Várzea Grande e UPA Cristo Rei.
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