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Notícias / Carros & Motos

Trabalhadores comemoram contratações da Renault

G1

As contratações da montadora Renault é um sinal de recuperação da indústria automobilísitca nacional. Agora, os metalúrgicos chegam para trabalhar na mesma fábrica que, no começo do ano, dispensou temporariamente 900 funcionários e parou um turno, por causa da queda nas vendas de automóveis. Agora, a montadora contratou 600 novos empregados.

A empresa também trouxe de volta os 900 dispensados em janeiro. Na época, o acordo firmado com eles previa cinco meses de afastamento remunerado. Mas, ninguém sabia o que aconteceria depois. O metalúrgico Messias da Silva, casado, pai de família, que o diga: “Eu pensei no momento que eu estava desempregado”.

Hoje, Messias sabe por que voltou à fábrica: “As vendas retomaram novamente, o mercado está reagindo, a venda de carro a cada mês está elevando, graças a Deus”.

Messias tem razão: não existe mágica. Se tem mais gente trabalhando dentro da montadora é porque as concessionárias estão vendendo mais carros. Para a direção da fábrica, a redução no IPI foi decisiva na a retomada das vendas.

O diretor de RH Carlos Magni avalia que, para a montadora, o impacto do IPI reduzido minimizou a queda nas exportações: "O nosso mercado interno tem permitido de alguma forma que compensemos um pouco o volume perdido com a exportação. A redução do IPI é, com certeza, o fator mais significativo da mudança de cenário de mercado desse ano".

Sorte de Messias, que teve de volta o emprego e o sorriso no rosto.
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