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Invasor é preso por três assassinatos motivados por disputa de terras; Polícia investiga "associação" de grileiros

Da Redação - André Garcia Santana

Condenado por um duplo homicídio cometido em 2014, no Estado de Rondônia e indiciado pela morte uma terceira vítima, Um homem identificado como Vagner Ângelo, de 29 anos, foi preso nesta semana em Cuiabá. Os crimes estão motivados por conflitos relacionados à grilagem de terras. Ele foi encontrado em investigações conduzidas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), que apuram invasões de áreas urbanas na Capital.

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De acordo com a Polícia Civil, o foragido foi preso nas proximidades do “grilo”, denominado Flor da Mata, na estrada de acesso a Ponte de Ferro, em Cuiabá.  Ele e o pai são alvos das investigações conduzidas pela Delegacia sobre invasões de áreas.

No dia 30 de novembro, na ocupação irregular “Flor da Mata, ocorreu uma tentativa de homicídio praticada contra um casal. A mulher foi alvejada com 1 disparo de arma de fogo e o homem com três tiros. A vítima, Lázaro Azevedo da Silva, 56 anos, foi a óbito no Pronto Socorro Municipal, na segunda-feira (05), depois de seis dias internado.O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídio (DHPP), com apoio da Dema.

Mandados de Busca e apreensão

Em outra situação,  policiais da Dema cumpriram mandados de busca e apreensão como parte dos trabalhos inseridos na operação “Chupim” - ave tico-tico, que tem o hábito de "invadir" casa alheia e colocar seus ovos no ninho de outras aves -  que vem sendo desenvolvida há cerca de dois meses.

Os alvos foram dois endereços, no bairro Nova Conquista, locais de residências de duas pessoas investigadas na liderança de ocupações irregulares, de uma área de preservação permanente, pertencente ao município de Cuiabá.

Nos locais, os policiais procuraram por documentos que confirmem a constituição de uma associação formada com o fim de “grilar” terras do município, cadastrar pessoas para a venda ilegal dos lotes, demarcados em áreas urbanas.  

A Polícia Civil já identificou que algumas pessoas pagaram taxas de R$ 50 e até R$ 500 para ter a autorização de entrar nos lotes clandestinos.As investigações referentes às invasões de áreas continuam pela Dema.
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