Imprimir

Notícias / Cidades

Pais teriam recebido dinheiro para realizar ritual em bebê internada com agulhas na cabeça

Da Redação - Wesley Santiago

Os pais de uma bebê de apenas três meses, que está internada na Santa Casa de Rondonópolis, desde a última segunda-feira (12), teriam recebido dinheiro para que uma mulher, que não teve o nome divulgado, introduzisse agulhas na cabeça da vítima. Conforme o apurado pela polícia, a criança teria participado de uma espécie de ritual.  Tudo ainda está sendo investigado pelo delegado Marcelo Melo de Laet, de Jaciara.

Leia mais:
Bebê de três meses é internada com agulhas na cabeça e polícia suspeita de maus tratos dos pais

“Dentre os suspeitos estão os pais e esta senhora que supostamente teria introduzido as agulhas na cabeça da criança. Tudo é muito preliminar ainda. A mãe é menor de idade e, por conta disto, existe um sigilo. Já ouvimos algumas pessoas e a conclusão que se chega preliminarmente é que seja algum tipo de ritual. Porém, tudo precisa ser confirmado ainda”, disse o delegado ao Olhar Direto.
 
Tecnicamente, o delegado explica que as pessoas estão sendo acusadas de tentativa de homicídio. As investigações apontam ainda que os pais teriam recebido uma quantia em dinheiro para que a criança fosse submetida ao suposto ritual. Além das agulhas, ela também apresentava sinais de cortes nos pés e hematomas na cabeça.
 
Por enquanto, estão presos o pai da criança e a mulher que teria introduzido as agulhas. Como é menor, a mãe da criança foi liberada após prestar depoimento. Um laudo deve sair dentro dos próximos dez dias. “Pela gravidade, estamos colocando todas as atenções neste caso. Queremos finalizar o quanto antes e esclarecer o crime”, finaliza o delegado.
 
O caso
 
A Polícia Judiciária Civil (PJC) investiga um caso envolvendo uma bebê de apenas três meses. Segundo as informações, a menina foi internada na Santa Casa de Rondonópolis, na última segunda-feira (12), com duas agulhas na cabeça.
 
 A principal suspeita é que os próprios pais teriam sido os responsáveis pelos maus tratos contra a vítima, que mora em São Pedro da Cipa (151 km de Cuiabá). A mãe, uma menor de 17 anos e o pai Wellington de Jesus Costa, 28 anos, tem outro filho, que não teve a identidade revelada.
Imprimir