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Notícias / Cidades

Preso na Bahia, homem confessa ter matado mato-grossense com taco de beisebol em SP

Da Redação - Wesley Santiago

Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, foi preso na sexta-feira (23), no município de Ubaitaba, na região sul da Bahia. Ele confessou ter assassinado a cacerense Débora Soriano de Melo, de 23 anos, em um bar no bairro da Mooca, em São Paulo, no dia 14 de dezembro. O rapaz disse que os dois brigaram por causa de drogas e que ele pegou um taco de beisebol para atacar a vítima, que não resistiu aos ferimentos. O caso foi destaque na sessão ‘Ponte’ da Revista Carta Capital, na quarta-feira (21).

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O homem, que é gerente do estabelecimento onde o homicídio foi cometido, estava escondido na Bahia, em casa de parentes. O próprio primo dele acionou a polícia para realizar a prisão. Em depoimento, ele disse que os dois estavam consumindo cocaína e que os dois começaram uma discussão porque a droga tinha acabado e a moça queria mais.
 
"Ele relatou que entrou em luta corporal com ela e que a matou utilizando um taco de beisebol", disse ao G1 o delegado Evy Paternostro, titular da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coopin/Ilhéus).
 
Policiais ainda informaram que a vítima tinha sinais de estupro quando foi localizada. No entanto, segundo o delegado, o suspeito nega que tenha cometido o abuso. Foram requisitados exames necroscópico e toxicológico no corpo da jovem.
 
O caso
 
A cacerense Débora Soriano de Melo, de 23 anos, foi assassinada em um bar no bairro da Mooca, em São Paulo, na quarta-feira da última semana (14). A notícia foi destaque da sessão ‘Ponte’ da Revista Carta Capital, na quarta (21).
 
De acordo com informações da reportagem, a garota foi ao bar com o suspeito, Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, por volta das 7h30 da manhã da quarta-feira. Junto com eles estavam mais uma garota e outros dois homens.
 
Já por volta das 9h30, o dono do bar – primo de Willy – foi até o estabelecimento retirar os engradados de cerveja da noite anterior e, encontrando o grupo lá, pediu que fossem embora. Por volta das 12h, Willy ligou para o primo e disse que havia “perdido a cabeça” e matado Débora dentro do bar.
 
Débora vivia em São Paulo e estudou Processos Gerenciais na Faculdade Carlos Drummond de Andrade. Ela estava solteira e era militante feminista e evangélica, além de associada à União da Juventude Socialista (UJS) e União Brasileira de Mulheres (UBM). A cacerense tinha dois filhos. 
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